Apressado com a proximidade das eleições, o farsante Luís Inácio, com sua candidata embaixo do braço, fez mais uma de suas apresentações grotescas.
L.I. tentou agradar uma gente que se contenta com pouco e se deixa tapear com facilidade com a inauguração do conjunto habitacional do Jardim Vicentina, Osasco/SP. Descaradamente. entregou 116 apartamentos inacabados.
Os apartamentos foram entregues sem pintura interna, sem assoalho, a cozinha e o banheiro tinham apenas o piso frio. Nas salas e quartos, só o contrapiso de cimento. Os apartamentos, financiados pela Caixa Econômica Federal , deverão custar R$ 20 mil.
Antes que alguém o criticasse, o esperto L.I. usou o seguinte argumento como desculpa em seu discurso:
"Este apartamento, Dilma, ainda não está totalmente terminado porque o prefeito falou o seguinte: Tem gente que pega o apartamento com o azulejinho de uma cor, na semana seguinte ele está tirando e colocando outro da cor dele. Então, ele falou que é melhor entregar semiacabado, para as pessoas poderem fazer o acabamento necessário daquilo que gostam" — disse o trapeador de multidões.
Agiu de má fé ao atribuir o erro ao prefeito, pois entregar obras pela metade, com pompas e aparatos tem sido comum no seu afã para eleger a sucessora. E mais, a falta de acabamento seria, segundo ele, ... "um bem para o povo". Em outras palavras, chamou o povo de estúpido. Na verdade, se não fossem mesmo, teriam se revoltado com esse deboche.
Fora isso, por mais simples que sejam aquelas pessoas usadas sem perceber - ou se incomodar - para fazer campanha por Dilma, se L.I. pretendia parecer carinhoso ao usar o termo 'azulejinhos', mostrou que vê aquela gente como seres menores. O que até podia pensar, mas não precisava exprimir .
Provavelmente estarão todos felizes para sempre.